O influenciador Felipe Bressanim, conhecido nas redes como Felca, tem feito jus ao título que muitos carregam, mas poucos sustentam: influenciar com propósito. Em meio a números que crescem todos os dias, ele escolheu usar sua voz para despertar consciência, trazer reflexões e chamar atenção para temas que realmente importam na sociedade.
Seus conteúdos têm ultrapassado a barreira do entretenimento e alcançado o campo do impacto humano. Prova disso foi um de seus vídeos que viralizou recentemente ao tocar em um tema delicado e urgente: a adultização de menores. Um assunto que muitos evitam, mas que ganhou força e debate justamente pela coragem dele de expor e provocar a reflexão nacional.

No palco do Influents Summit, o maior evento da Creator Economy da América Latina, Felca entregou mais do que performance: entregou vulnerabilidade. Ele dividiu com o público o diagnóstico de fobia social e a forma como lida com isso no dia a dia. Para ele, estar na internet é também enfrentar, é desenvolver habilidades que talvez nunca imaginasse ter. Esse reconhecimento de suas próprias fragilidades aproximou ainda mais quem o acompanha, mostrando que influenciar não é sobre perfeição, mas sobre humanidade.
Em sua fala, Felca trouxe ensinamentos inspirados no estoicismo e lembrou que tudo passa: a vida, a internet, os números. O que permanece, segundo ele, é o bem que se faz. Sua mensagem ecoa como um convite à responsabilidade: não basta ter carisma, graça ou popularidade, é preciso caráter. Ele reforçou que o papel do criador de conteúdo é lindíssimo justamente porque pode alcançar milhões de pessoas. E nesse alcance está a oportunidade de iluminar, de inspirar e de provocar avanços na consciência coletiva.
Mais do que aplausos, Felca arrancou silêncio reflexivo. Ele mostrou que ser influenciador é também ser humano – com falhas, medos, defeitos –, e que mostrar essa verdade é o que dá legitimidade à palavra “influência”. O que movimenta sua fala hoje não é apenas a confissão pessoal, mas o alerta social: estamos diante de uma geração mergulhada em telas, carente de referências verdadeiras.

A postura atual de Felca toca um ponto essencial: em tempos de algoritmos e vaidades digitais, precisamos de vozes que resgatem a responsabilidade de influenciar. Sua coragem em tratar de temas delicados e expor vulnerabilidades pessoais move a sociedade para um debate urgente: qual o papel da internet na formação de valores e consciências? Felca prova que a influência ganha sentido quando é capaz de gerar reflexão e mudar vidas.