Ela venceu mais uma batalha: o retorno da nossa Fênix

Uma tratamento que impressionou a todos

Existem histórias que a gente não escreve… a gente testemunha. E hoje, eu compartilho com vocês um desses testemunhos que não cabem em palavras, mas que a vida insiste em transformar em poesia viva.

Paulinha voltou pra casa. Sim. Depois de 4 meses internada, enfrentando um campo de batalha silencioso, invisível e implacável. Foram três tumores no cérebro. Uma cirurgia urgente. Uma infecção generalizada. Dois comas. Uma pneumonia severa. Um adeus engasgado. E, ainda assim… ela ficou. Ela resistiu. Ela escolheu viver.

Essa não é só uma notícia.
É um milagre em movimento.

Uma mulher que já venceu o impossível… mais de uma vez:
Desde 2018, Paulinha tem enfrentado um diagnóstico que colocaria muita gente de joelhos: câncer de mama HER2 positivo com metástase. Já foram oito tumores revertidos, contrariando os prognósticos mais pessimistas — inclusive na Europa. A medicina se curva à força que não se mede em exames, mas em fé, coragem e amor.

Em fevereiro de 2025, uma simples consulta médica por dores de cabeça mudou tudo. Pediram uma tomografia. Ela não saiu mais do hospital. Em três dias, já estava sendo operada para retirada de um tumor no cérebro. E assim, nossa vida virou do avesso.

Quando o chão some… a gente se abraça.
Não vou mentir: nossa casa caiu. Eu chorei. O Rafha chorou. Mas também secamos nossas lágrimas e nos preparamos para a próxima etapa, do jeito que a gente sabe — juntos. Paulinha, mesmo com medo, disse sim à vida. Foi com tudo.

Em apenas 15 dias, ela já estava recuperada da cirurgia. Mas logo veio a primeira recaída. Meningite. Depois, uma infecção generalizada. No dia em que receberia alta… uma nova queda. Uma pneumonia agressiva a levou de volta para a UTI, em isolamento.

A equipe correu, investigou, agiu. A febre subia. A respiração falhava. O cansaço já se desenhava nos olhos dela.

E foi ali que, pela primeira vez, ela se despediu.

Disse pra mim e pro Rafhael que estava cansada. Que iria tentar mais uma vez. Mas que, se não desse… queria deixar seu amor dito. Foi um dos momentos mais tensos da minha vida.

E então… uma lágrima. Um sinal.

Durante a entubação, mesmo sedada, ela me ouvia. Eu falava com ela. E uma lágrima escorreu do seu olho. Foi o sinal. Ela ainda estava ali. E três dias depois… ela acordou. Sim, mais uma vez, ela voltou.

Paulinha voltou.

E como em todo renascimento, o caminho de volta foi feito com passos delicados, mas firmes. Passo a passo, medicação a medicação, lágrima por lágrima… ela venceu mais uma batalha.

A força invisível: amigos, orações e amor em rede . Se hoje celebramos a vida da Paulinha com esse brilho no peito, é também graças à força invisível mas absolutamente real que veio de todos os lados.
Foi a rede de apoio que se formou espontaneamente… de amigos, familiares, seguidores e até desconhecidos.
Cada oração, cada vibração positiva, cada mensagem enviada… tudo isso formou uma corrente de amor que envolveu a gente nos dias mais escuros.

Essa luz chegou.
Acalmou o coração.
Fez diferença.

Nós sentimos. Paulinha sentiu.

E isso, eu jamais vou esquecer.

A tão sonhada alta hospitalar

Hoje, Paulinha voltou pra casa. Ainda em tratamento, claro. Ainda em cuidados, como merece. Mas o mais importante: ela voltou com o coração cheio de esperança, fé e coragem.

Esse momento é dela.
É do Rafha.
É nosso.
É de todos que torceram, oraram, vibraram, seguraram sua mão mesmo de longe.

Ela é nossa Fênix.
Uma mulher que não apenas sobrevive: ela inspira.

A luta continua… mas o amor também

Sabemos que a caminhada ainda exige força. Mas cada passo dado já é uma vitória.

Seguiremos. Com fé. Com amor. Com leveza.
E com gratidão pela vida, essa vida que insiste em florescer mesmo no terreno mais árido.

Bem-vinda de volta, Paulinha.
Você é luz. Você é força. Você é vida.

E a gente segue… lado a lado.

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