“A Máquina do Tempo” em três atos: passado, futuro e o agora
No calendário da beleza e da cultura pop no Brasil, o Baile de Halloween da Sephora já virou sinônimo de espetáculo. Este ano, o tema “A Máquina do Tempo” abriu portais para três dimensões — passado, futuro e presente — que se cruzaram na mesma noite, em looks, performances e narrativas que convidaram o público a viver a experiência além da fantasia.
Bianca Andrade (Boca Rosa) comandou a noite com a segurança de quem nasceu comunicadora. No papel de apresentadora e parceira da marca, trouxe leveza, ritmo e um discurso de expressão e reencontro — alinhado ao novo momento da sua própria marca. Profissionalismo, carisma e presença: Bia mostrou por que pavimentou caminho para tantas criadoras no segmento de beleza.

Personagens que pararam o tempo
Sabrina Sato encarnou a “Madame dos Exageros” — uma leitura maximalista que flertou com a estética drag e a corte francesa, ampliando bocas, curvas e gestos para provocar reflexão sobre corpo, moda e exagero como linguagem artística. Sabrina segue sendo “o” evento dentro do evento: entrega, risco e impacto visual.

Sabrina Satto de Madame dos Exageros no Hallowen Sephora 2025 Felca surgiu Mona Lisa: uma escolha simbólica que espelha o mergulho psicológico e o mistério que ele costuma trabalhar em seus conteúdos. A imagem clássica atravessando o presente — perfeita para um baile sobre tempo.

Felca de Mona Lisa no Hallowen Sephora 202 Bagi & Cinemagrath trouxeram Van Gogh ao tapete: cabelo, figurino e textura pintados como obra viva. Arte vestida no corpo, homenagem que uniu técnica, sensibilidade e conceito.

Outros highlights da passarela criativa incluíram leituras sombrias elegantes, caveiras e figuras que atravessam do anime ao folclore, mostrando amplitude de referências e investimentos altos em figurino e beleza.
Música que conecta tempos
João Gomes colocou o Nordeste no centro do salão, provando que simplicidade e verdade são atemporais.
Agnes Nunes entregou o doce-profundo que só a sua voz alcança presença que casa moda e música em energia.
Anitta quebrou expectativas ao ir de Labubu: um statement sobre o presente como tempo possível. A “máquina” não é só passado ou futuro; é o agora como escolha estética e narrativa e ela sabe como acionar o hit moment da cultura.

A cantoria ficou por conta da Anitta, João Gomes e Agnes Nunes no Sephora 2025
O Halloween da Sephora não é marketing pelo marketing. É curadoria de encontros: pessoas, marcas, linguagens e histórias que se atravessam para gerar conversa real. Quando falamos do “novo broadcast”, falamos disso: influenciadores como mídia, plataformas como palco e marcas como editoras de cultura. Quem entendeu, navega. Quem resiste, fica limitado.

Bianca simboliza essa ponte: internet, TV, produto e comunidade no mesmo fluxo. Sabrina encarna a arte como espelho do tempo. Felca traduz a psique em personagem. E a trilha da noite prova que a música é o fio que costura épocas.
O que a marca nos mostrou é que Estética com discurso é quando a fantasia carrega conceito, vira conversa que dura: E Tempo é presença, o agora também é uma máquina e o baile mostrou isso com clareza.
Se você viveu a experiência, sabe: foi mais do que um evento. Foi um portal.
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