Boca Rosa. Um nome que virou sinônimo de coragem, marketing e poder de reinvenção.
Bianca Andrade que nasceu nas redes e hoje comanda uma das marcas de beleza mais fortes do país acaba de completar um ano à frente do novo ciclo da Boca Rosa Beauty. E acredite, o saldo é de aprendizado, maturidade e muito faturamento à vista.
Segundo dados de mercado, a marca mira alcançar R$ 400 milhões até 2026. Um número que não surge do acaso. É fruto de uma transição estratégica: Bianca encerrou a parceria com a gigante Payot e decidiu assumir sozinha o comando da operação, redesenhando processos, ampliando canais e aprendendo, na prática, o que é ser CEO de si mesma.

Mas o que mais me chama atenção nessa história não é o número e sim a postura.
Bianca é daquelas empresárias que não fogem da câmera quando algo dá errado. No ano passado, ela enfrentou um problema técnico com alguns produtos da nova linha e foi a primeira a vir a público, de forma transparente, explicar e pedir desculpas. Isso é raro no mercado de beleza, ainda mais em tempos de “cancelamento fácil”.
E é aí que entra o ponto mais inspirador dessa história: quem constrói comunidade, constrói perdão.
Boca Rosa tem fãs, mas mais do que isso, tem gente que acredita na jornada del, uma mulher que começou com uma câmera e um sonho, errou, caiu, aprendeu e seguiu em frente. Hoje, ela é o espelho de muitas mulheres que decidiram não depender de ninguém para fazer seus próprios negócios acontecerem.
Da cor rosa ao tom nude: a nova era da marca
Se o “rosa” representava o começo a menina sonhadora da internet o nude simboliza a maturidade.
Bianca tirou o excesso de cor para deixar o conteúdo brilhar.
A nova identidade visual da Boca Rosa Beauty aposta em tons neutros, sofisticados, minimalistas. A mensagem é clara: a mulher que ela representa hoje é forte, dona do seu tempo e do seu dinheiro.

E é assim que ela vai abrindo caminho para novos mercados e novos investidores. A marca agora tem estrutura de governança, fábrica nacional de ponta e um planejamento que prevê abertura de capital em breve. Não é apenas uma “marca de influencer” é uma empresa com gestão, propósito e plano de expansão real.
Quando a crítica vira combustível
No Brasil, é comum ver gente torcendo contra quem cresce. Bianca enfrentou essa energia diversas vezes.
Mas como toda mulher que entende de resiliência, ela transformou cada crítica em insumo para melhorar o produto, o posicionamento e o propósito.
E o resultado?
Uma linha que hoje une acessibilidade e qualidade, com embalagens refinadas e performance profissional, sem perder o toque popular que a fez chegar onde está.
Empreender é errar em público
Eu sempre digo: empreender é se expor.
É lançar algo, perceber uma falha e corrigir com humildade.
Assim como ela, eu também já vi meus próprios projetos virem com erros de impressão, falhas técnicas, detalhes que só a prática revela. E é assim mesmo. O sucesso não nasce perfeito, nasce real.
Boca Rosa, a empresária que inspira
Hoje, Bianca Andrade é mais que uma influenciadora. Ela é case de liderança feminina.
Representa uma geração que quer construir riqueza com propósito, autenticidade e entrega.
E talvez por isso tanta gente ainda se incomode: porque é mais fácil apontar o erro do outro do que admirar o esforço que existe por trás.
Mas o fato é que, com transparência e foco, ela provou que é possível errar e ainda crescer.
E isso, para mim, é a verdadeira definição de sucesso.




