Um encontro entre inovação, propósito e a alma do Brasil
Na noite de 5 de novembro de 2025, o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, tornou-se o epicentro da esperança global. Foi ali que aconteceu a edição histórica do The Earthshot Prize 2025, o maior prêmio ambiental do mundo, criado em 2020 pelo Príncipe William para impulsionar soluções reais e transformadoras até 2030.
Pela primeira vez, o evento foi realizado na América Latina, e o Brasil recebeu o mundo com sua luz mais simbólica: a mistura de arte, consciência e humanidade.
O Earthshot Prize nasceu inspirado no espírito do “Moonshot” de John F. Kennedy — a visão que levou o homem à Lua. Agora, o convite é o oposto: trazer o ser humano de volta à Terra.
O prêmio apoia projetos em cinco grandes frentes globais:
Proteger e restaurar a natureza
Limpar o ar
Reviver os oceanos
Construir um mundo sem resíduos
Corrigir as mudanças climáticas
Cada categoria representa uma forma de cura para o planeta e também para nós mesmos.
O Brasil como símbolo de regeneração – Escolher o Brasil foi um ato simbólico e espiritual. O país é berço de uma das maiores biodiversidades do mundo, e também um laboratório vivo de soluções criativas e comunitárias.
O Museu do Amanhã, com sua arquitetura futurista banhada pela Baía de Guanabara, tornou-se o palco perfeito para essa celebração. Durante os dias que antecederam o evento, o Príncipe William participou de encontros com jovens empreendedores, ambientalistas e líderes sociais, reforçando a importância de agir em conjunto.
Com simplicidade e presença, ele representou uma liderança que inspira pelo exemplo lembrando que cuidar do planeta é um trabalho de todos.
Uma noite de arte, cultura e consciência
A cerimônia foi um espetáculo de luz e propósito. Luciano Huck e Sabrina Sato conduziram a noite com naturalidade e leveza, representando o carisma brasileiro para o mundo.
No palco, as performances marcaram a noite com emoção e diversidade com Seu Jorge , Shawn Mendes, Kylie Minogue, Gilberto Gil com Anitta em um dos momentos mais belos da noite, fez ecoar a nossa música np evento com a emoção que só o Brasil é capaz de expressar.
Cada apresentação foi um ato de arte em nome da Terra. O palco virou manifesto, e o Museu do Amanhã parecia respirar junto com o público.
As soluções que inspiram o futuro são cinco iniciativas e foram reconhecidas como as grandes vencedoras de 2025, cada uma com impacto tangível e visão de futuro:
Re.green (Brasil) – restauração da Mata Atlântica com inteligência artificial e monitoramento por satélite.
Bogotá (Colômbia) – políticas urbanas de mobilidade limpa e redução de poluição.
High Seas Treaty (Global) – tratado internacional para proteção dos oceanos.
Lagos Fashion Week (Nigéria) – moda sustentável e economia circular.
Friendship (Bangladesh) – fortalecimento de comunidades vulneráveis e restauração de manguezais.
Esses projetos mostram que a mudança acontece quando a ciência se encontra com o amor pela vida e o Earthshot Prize 2025 foi muito mais que um evento. Foi um chamado global à ação um encontro entre tecnologia e propósito.
A presença do Príncipe William no Brasil simbolizou um novo tempo de cooperação internacional baseada em diálogo e esperança. Já as vozes brasileiras no palco lembraram que a sustentabilidade também é afeto, alegria e pertencimento.
O Museu do Amanhã se tornou um símbolo vivo desse reencontro entre ciência e alma — um espaço onde o futuro deixa de ser distante para se tornar presente.
Essa edição do Earthshot Prize foi um marco humanitário. Mais do que premiar, o evento reacendeu a fé na nossa capacidade de transformar a realidade.
É tempo de reconhecer que sustentabilidade não é apenas ecologia é consciência. E que a cura da Terra começa quando curamos a forma como olhamos para ela.
Cada projeto premiado é uma semente, e cada pessoa é um jardineiro dessa nova história planetária.
O Earthshot Prize 2025 encerrou sua passagem pelo Brasil deixando uma mensagem profunda:
A Terra ainda acredita em nós.
O Museu do Amanhã brilhou como um farois de esperança e quando as luzes se apagaram, o que ficou foi a certeza de que a mudança já começou.
