Gabriel Mendes: O Escritor Best-Seller que Conecta Jovens à Sabedoria Ancestral

O escritor brasileiro Gabriel Mendes compartilhou sua trajetória profissional e sua missão de conectar os jovens à literatura, trazendo histórias reais transformadas em personagens da sabedoria popular. Seu primeiro livro, Os 2 Guardiões da Rainha da Floresta, tornou-se um best-seller na Amazon, e Gabriel tem percorrido o Brasil para divulgar esse projeto inspirador.

Uma das grandes surpresas foi o prefácio do livro, escrito pela renomada artista plástica Christina Oiticica, esposa do famoso autor Paulo Coelho. Essa colaboração ilustre ajudou a destacar ainda mais a obra de Gabriel.

Os 2 Guardiões da Rainha da Floresta nasceu após uma imersão de algumas semanas na aldeia indígena Porto do Boi, em Caraíva (BA). Durante esse período, Gabriel se conectou profundamente com o jovem líder Tatu Pataxó, que inspirou o protagonista indígena da história. Tatu Pataxó trouxe, com suas próprias palavras, amplos conhecimentos sobre a cultura do seu povo Pataxó e toda a sabedoria ancestral dos povos indígenas. Os diálogos dos personagens no livro foram baseados em conversas reais e muitas “aulas práticas” vivenciadas na pele da própria cultura Pataxó.

Em 2019, Gabriel Mendes também visitou a floresta amazônica, conhecendo o povo indígena Tuyuka. Parte da renda do livro está sendo destinada para melhorias na Aldeia Porto do Boi em Caraíva, onde vive Tatu Pataxó e seus parentes indígenas.

Gabriel Mendes destacou-se na Bienal do Livro da Bahia pelo trabalho que vem desenvolvendo, conectando os jovens com palestras e vivências nas escolas. Ele está levando a literatura às escolas, proporcionando uma experiência significativa com conhecimentos ancestrais e conectando os jovens com a realidade das histórias contadas em seus livros.

Para aqueles interessados em uma história que conecta o coração com o movimento do despertar dos guardiões da Mãe Terra, vale a pena assistir à entrevista completa com Gabriel Mendes conduzida por Frank Menezes. Descubra como a literatura pode ser uma ponte para a sabedoria ancestral e um meio de transformação pessoal e coletiva.

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